Wednesday 27 June 2007

Votação

Devemos ou não publicar o vídeo do Rei do Fogo em plena dança?
Tenham em atenção que se for publicado podemos colocar em causa a reputação literária do Rei. Mas em contrapartida pode ser que a Catarina Furtado veja como ele dança bem e o convide para o Dança Comigo.

Votem nos comentários, Sim ou Não.

P.S. Só serão aceites votos identificados.

JC

Tuesday 19 June 2007

São João, na casa do Castro ou não...

Um pouco de cultura.

Dos santos populares de Junho o dia 24 de Junho foi consagrado a São João Baptista por ser a data do seu nascimento sendo que é também o que mais se festeja na Europa – João, Joan, Jean, John, Iván, Sean, consoante o país onde a festa aconteça, mas apesar de ser o padroeiro de muitas terras, na noite de São João, a cidade do Porto é a que mais festeja!
S. João tripeiro é uma grande manifestação de massas, eminentemente festiva, de puro cariz popular e que dura toda uma noite, com uma cidade inteira na rua, em alegre e fraterno convívio colectivo.
Nas ruas os foliões passeiam o alho-porro, os martelos de plástico, compram manjerico e comem sardinha assada, aliás, é com uma boa sardinhada e um bom caldo verde que começa a farra! Fazer subir balões confeccionados com papéis de várias cores que passeiam no ar como sóis iluminados sob o impulso do fumo e o calor de uma chama que consome uma mecha de petróleo ou resina. É este cheiro a gente, a manjerico e erva
cidreira, é esta poesia popular impregnada do espírito folião do povo que enche Junho no Porto e se expande do coração da gente, sobe ao ar como um fogo de artifício que ilumina a noitada.
Tudo começa na Ribeira, mas depois do Fogo de Artifício, todos os anos à meia-noite em ponto, a festa espalha-se pelos quatro cantos da cidade e só termina ao nascer do sol.
As rusgas de São João espalham-se de bairro em bairro, de freguesia em freguesia.Nas ruas mais centrais que, nessa noite, até ao nascer do sol, registam invulgares enchentes de povo, aparecem à venda as ervas santas e plantas aromáticas com evidente predominância do manjerico, a planta símbolo por excelência desta festa; o alho-porro, os cravos e a erva-cidreira. E para espantar o cansaço vai-se parando nos bailaricos de bairro, salta-se a fogueira e pára-se nas tasquinhas que se espalham pela cidade!
E no Porto a festa tem como ponto de honra as Cascatas S. Joaninas (colocar a imagem do Santo num altar com o seu inseparável carneirinho e um sem fim de elementos que simbolizam o arraial) e que servem de disputa entre freguesias e bairros num concursos de beleza e homenagem
Manda a tradição que a festa culmine com um banho de mar na Foz!
E no dia do padroeiro o manjar tradicional é o anho ou cabrito assado com batatas assadas e arroz de forno.
A festa de São João dá inicio às festas do Verão, daí as fogueiras e todas as "loucuras" da noite deste santo popular.


in www.portoxxi.com

Monday 18 June 2007

Deep Throat


Deep Throat, (conhecido como Garganta funda em Portugal) é um filme pornográfico norte-americano gravado em seis dias no mês de Janeiro de 1972, escrito e dirigido por Gerard Damiano e estrelado por Linda Lovelace.

É talvez o filme pornográfico de maior sucesso de todos os tempos. O filme foi filmado em Miami Beach com um custo irrisório de 24 mil dólares financiados pela família mafiosa Peraino. Ele estreou três meses depois em Abril de 1972 num cinema da Rua 42, em Manhattan, Nova York. Arrecadou só nos EUA cerca de 20 milhões de dólares, no mundo inteiro esse valor chega a 600 milhões.

Linda é uma mulher infeliz que já tentou de tudo em termos de sexo, porém jamais conseguiu atingir o orgasmo. Não que ela não aprecie uma boa sacanice: muito pelo contrário, até sexo anal já experimentou, mas nada de chegar ao clímax. Frustrada e sem outra alternativa, ela consulta o Dr. Young, que enfim descobre o seu problema: o clitóris de Linda localiza-se no fundo de sua garganta, e agora ela deve encontrar um pénis grande, o bastante para penetrar-lhe bem fundo, proporcionando o tão esperado orgasmo.

Tuesday 5 June 2007

NA LUZ DO CRESPÚSCULO

(... O Dr. é que tem razão...!!)

Aspiro aurora que conduz aDoces deambulações
Pelo mundo dos afectos
Em manhãs, tardes e suaves entardeceres,
Até ao ocaso final.

Matinal é o desejo,
Mas não a sua natureza intrínseca,
Pois essa é pertença de todos os tempos.
Percorrer esse cosmos,
Com o denodo de estóicos espíritos,
Todavia abertos,
Plenos de vida,
Cheios de si e dos outros,
Que não temem,
Muito menos aceitam,
Os dilapidadores éditos de terceiros
Ou de recônditos lugares interiores.

Tentar o amor entre elementos contrários,
Arrostando na água amar o fogo.
Sim… ousar o impossível.
Sim… ousar falhar.
Sim… ousar tentar, ainda que perecendo na tentativa.
Lutar contra os quixotescos gigantes,
Que toldam a existência de papel, e quiçá,
Para por fim constatar
Que mais não eram do que simples moinhos de vento.

Existir…
No fundo, somente viver
Assentindo a concessão dos acasos
Que compomos na busca do outro,
De nós, do outro em nós e de nós no outro.
Então, talvez, um vetusto lúgubre ocaso
Dê lugar a uma novel aurora de veludo.

Autor: Um Gajo muito conhecido :)